Isso bem que poderia ser um
roteiro de filme sobre gangsteres e de mafiosos pertencentes ao “Sindicato do
crime” ou a “Cosa Nostra”, mas não, é o cotidiano da vida política de uma ex
colônia Portuguesa de clima tropical a temperado que historicamente possui
castas que se apropriam do estado e dele se utilizam para manter um sistema que
é determinado por sua lógica, sua visão de mundo, a visão dos exploradores, dos
que fazem o suor do brasileiro valer tão pouco.
Tempos de condenações no
Supremo Tribunal Federal, e de falácias aos 4 ventos de que temos uma “economia
estável e próspera”, isso quando perdemos regionalmente em crescimento apenas
para o Paraguai(1), país que ai ter sua economia encolhendo por causa de uma
grave seca. Afora isso há movimentos de precarização das condições do
trabalhador.
Ocorre uma movimentação quase
que na escuridão para preparar o terreno para mudanças na relações de trabalho,
e assim abrir espaço para a superexploração do trabalhador.
Quem tem influência para tal? O
capitalismo no Brasil tem nome e sobrenome, é formado por grandes empresas e
suas famílias controladoras, que se beneficiam deste modelo econômico.
“A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a
pretexto de tornar as empresas brasileiras mais competitivas, quer repassar
para a sociedade o gasto com garantias trabalhistas mínimas que hoje competem
aos empresários, diminuir o poder da Justiça do Trabalho por meio de
desregulamentação das leis que garantem direitos como descanso aos domingos,
jornadas de trabalho definidas por lei, licença-maternidade, restrições ao
trabalho noturno, multas rescisórias e outros.”(2)
E
para isso a exploração inicia na sua forma mais escamoteada, escondida, é no
aumento maior do ritmo da produção com relação ao aumento de salário, ou seja,
se produz mais do que se recebe novamente, é a Mais-Valia em seu formato mais
clássico.
E você deve estar achando agora
que estes empresários são o suprassumo do horrendo e da falta de caráter? E se
eu informar que quem encabeça a petição por mudança na CLT ( Consolidação das
Leis do Trabalho) não é somente o patronato, mas um sindicato que ao menos em
teoria deveria defender os interesses dos trabalhadores, o Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC ( Sim, aquele mesmo com uma carga histórica de lutas).
“No Brasil, tudo que é negociado entre patrões
e empregados não pode se sobrepor a lei. Em outras palavras, não é permitido
fazer nenhum acordo que diminua os direitos dos trabalhadores. O que foi
legislado prevalece sobre o negociado, salvo se o que foi negociado seja melhor
ao que está na lei.” (3)
O objetivo deste sindicato
(ligado a CUT) é criar o ACE (Acordo Coletivo Especial) em que os direitos dos
trabalhadores poderiam entrar em negociação, abrindo assim precedentes para a
perda de direitos básicos como: Férias, 13° salário, entre outros. Cumpre este
sindicato e a Central Sindical, o papel de defesa dos patrões. Seguem a lógica
coordenada pelo capital, pelo desejo de mais exploração, é mais um tapa na cara
dos que chegaram a acreditar em uma possível política de Bem Estar Social no
Brasil. O manto caiu, não há nada mais do que esmolas e pequenas contribuições
aos brasileiros que realmente produzem, é apenas o achatamento dos salários com
relação ao que produzem e agora esta afronta aos direitos básicos. E o pior, o
trabalhador se vê sendo traído por sindicatos que deveriam protegê-lo, mas que
preferiram cumprir seu papel de fieis escudeiros de um governo Social Democrata
(encabeçado por PT e PSEUdo B, fora outros partidos da direita que se congregam
a eles) que nada mais faz do que fortalecer uma elite empresarial e um
agronegócio exportador em detrimento da qualidade de vida e REAIS MELHORIAS AOS
TRABALHADORES.
“Segundo
a CNI, as propostas serão lançadas no 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI),
que será aberto hoje (5 de dezembro), em Brasília, com a presença de “cerca de
1,5 mil dirigentes empresariais para discutir o futuro da indústria.” A
presidenta Dilma Rousseff estará na abertura do encontro.
Sem direitos
A primeira “irracionalidade” apontada pelos industriais é a prevalência do Poder Judiciário sobre convenções e acordos coletivos firmados entre empresas e sindicatos ou trabalhadores. Para a confederação, a invalidação de acordos por parte da Justiça causa insegurança para as empresas.” (2)
Sem direitos
A primeira “irracionalidade” apontada pelos industriais é a prevalência do Poder Judiciário sobre convenções e acordos coletivos firmados entre empresas e sindicatos ou trabalhadores. Para a confederação, a invalidação de acordos por parte da Justiça causa insegurança para as empresas.” (2)
TEXTO DE: Bomberman
E só para não se esquecer da corrupção . .
. um belo vídeo abaixo, fruto da criatividade de um brasileiro comum, um
trabalhador, um brasileiro que não mais aceita mentiras de quem um dia se
dizia defensor dos trabalhadores !
Fontes citadas: http://csunidadeclassista.blogspot.com.br/2012/12/modernizacao-trabalhista-sugerida-pela.html#.UMyZleT7ImE
ResponderExcluirhttp://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5156%3Aace-ataca-direitos-como-13o-ferias-horas-extras-e-outros&catid=127%3Aace