sábado, 31 de julho de 2010

CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA


29 Julho 2010

imagemCrédito: chomsky.info


O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa no Brasil? Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.



Jornal Nacional
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'
(Fátima Bernardes): '...mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.'

Fantástico
(Uma semana depois) (Zeca Camargo): 'Boa noite. O fantástico teve acesso exclusivo a imagens gravadas por um celular sobre o momento em que o lobo abordava a menina...'
(Patrícia Poeta): '...veja também. O fantástico analisa até que ponto o fato de ter sido devorada pode influenciar na formação dos adolecentes e também quais os cuidadds que devemos ter ao pssar por estradas desertas a noite .' a

Programa da Hebe
'...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'

Cidade Alerta
(Datena): 'Daqui a pouco... (gritando) menina devorada quando ia para casa da avó!!!.....onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! Cadê os nossos políticos?...
Exclusivo... Fulano da tal entrevista a avó da menin....Cicrano entrevista o delegado resposável pelo caso com exclusividade
E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não! Me ajuda aí oh!!!

Superpop
(Luciana Gimenez): 'Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!'

Globo Repórter
(Chamada do programa): 'Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.'

Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

Revista Veja
Governo sabia das intenções do Lobo.

Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

Revista Playboy
(Ensaio fotográfico do mês seguinte): ' Veja o que só o lobo viu'.

Revista G Magazine
(Ensaio com o lenhador) 'O lenhador mostra o machado'.

Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor pra miutas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.'

Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?

Folha de São Paulo
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria ligado ao MST.

O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao MST, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.

O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói

Jornal Extra
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!

Jornal Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!

Jornal O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.

Wagner Montes
Agora vejam só vocês meu amigo telespectador, minha dona de casa que nessa hora está cuidando do lar, arrumando as crianças para a escola..... vejam só esse covarde de codinome Lobo..... que se acha todo malandrão.... PRA CIMA DELE MINHA POLIÇADA !!!! Alô minha rapaziada da Civil, alô comandante do CORE, aquele abraço, alô meu pessoal do 16º, 22º.... É PRA ARREGASSAR MESMO!!! Bota a cara dele aí na tela produção.... Bota na tela aí.... ESCRAAAAAAAAACHA !!!!!!!!!!

Wikileaks e os arquivos secretos da guerra afegã

By
Antonio Martins
27/07/2010

Como uma ferramenta colaborativa da internet revelou o desastre militar que Washington tenta ocultar — e está perturbando poderes econômicos e políticos, ao tornar públicos seus segredos

Centenas de civis afegãos foram mortos, entre 2004 e 2009, em operações de guerra jamais reveladas à opinião pública. Em muitos casos, motociclistas desarmados foram alvejados sumariamente, porque soldados norte-americanos julgaram tratar-se de homens-bomba. Há uma unidade militar encarregada de capturar ou assassinar supostos líderes do Talibã, sem julgamento. Cresce a cada dia o uso de aviões não-pilotados (teleguiados a partir a bartir de uma base em Nevada) para matar militantes talibãs.

Porém, os Estados Unidos estão cada vez mais próximos de perder a guerra. Assim como quando lutava contra os soviéticos, o Talibã obteve mísseis terra-ar e os utiliza para ameaçar a coalizão liderada pelos EUA — algo também omitido à opinião pública até agora. O grupo fundamentalista intensificou a intensidade de seus bombardeios, que aterrorizam a população e já mataram mais de 2 mil civis.

Este conjunto devastador de revelações, que se tornou público a partir do último domingo (25/7), não é obra da investigação de um grande jornal. Foi possível graças a uma ferramenta participativa de comunicação nova e pouco conhecida no Brasil: o Wikileaks (“furos colaborativos”, em tradução livre). Criado em 2007, instalado em servidores na Suécia e dirigido por Julian Assange, um jornalista australiano, o Wikileaks (a exemplo da Wikipedia) permite a qualquer pessoa publicar informação que julgue relevante. Mas não se destina a difusão de conhecimento enciclopédico. Seu foco é expor o que os poderosos querem manter em sigilo — mas as sociedades têm o direito de saber.

Talvez por isso a ferramenta desafie as geometrias tradicionais da política. Apresenta-se como “fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e técnicos de empresas nascentes, nos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul.” Em seu Conselho Editorial estão, além do próprio Julian Assange, figuras como o jornalista e cineasta Philip Adams (produtor do legendário Corações e Mentes, a primeira grande denúncia midiática da guerra do Vietnã); os chineses Wang Dang e Wang Youkai (líderes dos protestos da Praça da Paz Celestial, em Beijing, 1989); o brasileiro Francisco Whitaker, um dos proponentes do Fórum Social Mundial.

Na base da proposta, uma noção que Brecht traduziu em poema:
o defeito do poder é ser exercido por seres humanos…

O Wikileaks baseia-se numa noção sintetizada em poema por Bertolt Brecht: “O vosso tanque, general / é um carro-forte / derruba uma floresta / esmaga cem homens / mas tem um defeito / precisa de um condutor”. Ou seja: qualquer poder é exercido por meio de seres humanos — e estes podem refletir e se rebelar. A internet assegura a ampla difusão dos segredos e o Wikileaks cerca de garantias quem se dispõe a revelá-los.

A identidade dos que publicam documentos é preservada por meio de um sistema de criptografia “de qualidade igual aos bancos”. Os registros (“logs”) das postagens e suas origens não são mantidos no sistema. As leis suecas de garantia de liberdade imprensa protegem a divulgação de sigilos, por isso os computadores não estão sujeitos a ataques judiciários ou policiais. Como proteção adicional, o Wikileaks sugere aos usuários utilizar o Tor, um software livre que permite navegar anonimamente na net.

Também como a Wikipedia, o sistema funciona com uma equipe central reduzida — apenas cinco pessoas — e um grande corpo de voluntários. Oitocentas pessoas colaboram com a análise dos documentos postados. Há um princípio editorial básico: o Wikileaks publica apenas documentos que tenham “interesse político, histórico, diplomático ou ético”. Impede-se, com isso, a violação de intimidades. A natureza sigilosa dos documentos aceitos impede que se faça verificação definitiva de autenticidade. Por isso, a plataforma permite criar fóruns em que os próprios usuários avaliam o material publicado, aportando informações históricas e técnicas que ajudam a dirimir dúvidas.

Em poucos anos de existência, o Wikileaks acumula feitos destacados. Em novembro de 2007, publicou um manual de procedimentos vigente na base militar norte-americana de Guantánamo. O documento continha orientações ilegais ou anti-humanitária, entre as quais a proibição do acesso da Cruz Vermelha a parte dos detentos. Em 2008, reproduziu parte hackeada da caixa de correio eletrônico da governadora Sarah Palin no Yahoo — indicando que ela usava uma conta pessoal para tratar assuntos de Estado que queria manter sob discreção. Em 2009, expôs o expôs o relato interno e sigiloso, produzido pela mineradora suíço-britânica Transfigura, de um vazamento de resíduos tóxicos na Costa do Marfim, que afetou 118 mil pessoas. Em abril de 2010, difundiu um vídeo indicando que 12 pessoas (inclusive dois repórteres da Reuters) haviam sido mortos num ataque realizado em Bagdá, a partir de um helicóptero norte-americano. Uma semana depois, o Google revelou: ”weakleaks” era o termo cuja procura mais tinha crescido no período, em sua rede mundial de servidores.

A China tenta banir o site e é imitada no Ocidente.
Mas o Wikileaks continua crescendo

As quebras de sigilo assustam o poder — em diversos pontos do espectro político tradicional. No sistema chinês de controle da internet, “weakleaks” é termo vetado. Em março de 2009, a Autoridade Australiana sobre Comunicações e Mídia incluiu o site na lista dos endereços que serão banidos no país, caso sejam aprovadas leis para vigilância da rede. A relação apareceu graças ao próprio Wikileaks… À mesma época, foi invadida e revistada pela polícia, na Alemanha, a residência de Theodor Reppe, o cidadão que registrou o domínio do site no país (www.wikileaks.de).

A tentativa de repressão pode estar destinada ao fracasso. Na China, o banimento é desafiado por sites-clones que surgem a todo momento. No Ocidente, o Wikileaks penetra no próprio território da mídia convencional, como demonstram as recentes revelações sobre o Afeganistão. Parte do material original – cerca de 90 mil relatos reservados de ocorrências e análises dos serviços de inteligência — foi reproduzido simultaneamente, também em 25 de julho, por três publicações internacionais relevantes — o New York Times, o diário londrinoThe Guardian e o semanário alemão Der Spiegel.

Em mais um sinal do poder das redes colaborativas, Caia Fittipaldi, colaboradora de Outras Palavras e animadora da rede de tradutores Vila Vudu, traduziu o material do The Guardian, a mais crítica das três publicações. Outras Palavras vai reproduzi-lo a seguir, nos posts abaixo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


O PROBLEMA NÃO É A INSURGÊNCIA COLOMBIANA...

ANNCOL


O governo da oligarquia mafiosa colombiana dirigido pelo governo dos EUA, pretende, hoje 24 de julho de 2010, desarmar os guerrilherios colombianos: É exatamente o mesmo que, em 1963, ou seja, há 47 anos atrás, disse Álvaro Gómez Hurtado quando promovia, no chamado Congresso da Colômbia, o bombardeio contra 48 miseráveis camponeses de Marquetalia: "Pela força das armas acabar com as republiquetas independentes que os comunistas têm em Marquetalia, Riochiquito e Guayabero!".

Está o imperialismo gringo e seus lacaios gringo colombianos, hoje 23 de julho de 2010, mais perto de "desarmar" por meio das armas, os camponeses da Colômbia que, há 46 anos, são acusados do delito comunistas? É evidente que não! O conflito social e armado colombiano atual e poderia ter sido resolvido com 47.000 pesos daquele ano e devolvendo aos camponeses daquela região alguns “porcos e aves”, conforme o solicitaram por escrito, atualmente adquiriu uma dimensão e extensão, naquele então inimagináveis, e inclusive ultrapassado fronteiras como o mesmo presidente Chávez e outros vizinhos o estão comprovando.

Na Colômbia, é bem sabido, não foram os explorados e oprimidos que impusseram a forma de luta, foi o Império que a impôs com o seu plano Laso, suas bombas e um exército fantoche como o colombiano. E, pouco depois, diante da impossibilidade de permitir a verdadeira democracia participativa e popular, exterminou a 4.000 quadros de um Partido legal como a União Patriótica.

Além disso, quem transbordou o conflito e o espalhou para além das suas fronteiras? Por acaso foram os camponeses e trabalhadores colombianos que atacaram militarmente as forças armadas dos países vizinhos? Ou, foram as forças armadas USA-colombianas, dentro da sua estratégia regional para exterminá-los e apropriar-se de suas terras com o conto da Carochinha de tirar a água do peixe, os que tentaram por todos os meios “envolver” os exércitos vizinhos obrigando-os a se transformar na bigorna do martelo Impérial colombiano, além de “macartizar” o satanizar como auxiliares e cúmplices dos terroristas a todos aqueles que não aceitam esta humilhante estratégia imperialista, como o próprio comandante Chávez, o povo venezuelano e outros povos irmãos o estão comprovando?

É possível que as guerrilhas colombianas não estejam diante de uma iminente tomada do Poder. Mas também pode se perguntar: Por acaso estão mais longe do que em 1964, quando esses 48 camponeses armados de espingardas e facões, não se propusseram a tomada de nenhum Poder mas, simplesmente, EXERCER O SAGRADO DIREITO À LEGITIMA DEFESA, diante de um extermínio que caiu dos céus na forma de Napalm, agente laranja e fósforo branco, jogados pelos aviões identificados como sendo do US Navy? É evidente que tampouco estejam tão distantes como se supões.

O Estado depende da Colômbia ou “o enclave Imperial gringo”, em sua longa guerra de extermínio contra os trabalhadores da cidade ou do campo, a quem sempre ‘macartizou’ ou acusou de ser comunistas ou terroristas, se bem que tem dado golpes militares às guerrilhas, o que é lógico em qualquer confronto militar, também tem sofrido duros golpes militares e, sobretudo, sofreu um terrível desgaste nacional e internacional que sofreu um desgaste terrível nacional e internacional, que o mantem em grandes dificuldades de todo tipo. Além disso, teve que remover diante todo o Mundo a mascara da legitimidade e legalidade com a qual cobriu-se ou o cubriram os meios de comunicação; devendo recorrer a jogar a última carta do fascismo narcoparamilitar dos Falsos Positivos de Uribe Vélez-Santos, e que hoje a Comunidade Internacional começa a ver horrorizada, na fossa comúm em La Macarena (departamento de El Meta).

E é justamente esta contradição o que os cipaios e seus mestres não querem reconhecer por qualquer meio: Não há conflito e, portanto, a guerrilha convertida numa simples ameaça terrorista não pode tomar o poder, mas tampouco puderam exterminar ou desarmar, por mais que o Padilla de León da vez anuncie todos os dias “o fim dos fins”.

Enquanto existam as bases militares gringas no território colombiano, estas sempre serão utilizadas, como pontas de lança, contra qualquer país vizinho (seja qual for) que tente sair da órbita imperial. Existam guerrilhas na Colômbia ou não. Estejam os guerrilheiros armados ou desarmados.

O problema não é a insurgência colombiana. É o petróleo da Venezuela. A água doce e a biodiversidade da triplice fronteira. A coca e o lítio da Bolívia. Mas, para novamente apropriar-se destes recursos, arrasar com os avanços democráticos e revolucionários na região onde a bolivariana Venezuela é o motor principal.

O conflito social e armado da Colômbia e se transformou em assunto interno da Venezuela e de otros países e, enquanto este exista, será um PRETEXTO do imperialismo para uma agressão, seja esta armada ou desarmada, contra o processo revolucionário, democrático e soberano do bravo povo venezuelano.

Se não houvesse guerrilhas inventariam outra causa ou pretexto. Quando o presidente Theodore Roosevelt disse, ao começaro o século XX, no auge da sua arrogância imperialista: “I took Panamá” e o tomou. Onde estavam as guerrilhas comunistas da Colômbia que lhe servissem de pretexto para justificar a invasão? É necessário citar as inúmeras invasões dos Marines na América Latina, no México, Cuba, Haiti, Nicarágua, Guatemala, quando ainda não existiam as guerrilhas comunistas ou Castro-comunista na Colômbia? Quando em 1945, o governo dos EUA, para impor a sua hegemonia imperialista mundial, jogou as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, na Colômbia ninguém sonhava com guerrilhas de qualquer tipo!

Resumindo: para “reestabelecer” as relações diplomáticas entre os irmãos da Venezuela e Colômbia, seja com Uribe ou Santos, com Vargas Lleras ou Petro ou Mokus, ou com quer que seja o governante da Colômbia, agora ou no futuro, é necessário resolver PREVIAMENTE dois pequenos problemas ou pré-requisitos, que os cipaios e os seus mestres dificilmente vão aceitar:

1- A questão das bases gringas em território colombiano (o contrato espúrio Brownfield-Uribe é inconstitucional). 2 – É indispensável encontrar uma Solução Política ao conflito social e armado colombiano (agora também venezuelano) compatível com os interesses populares e soberanos da República Bolivariana da Venezuela.

A teimosia compulsiva, quiça, em destruir ou desarmar as guerrilhas colombianas atuais, deva-se à previsão que fazem os estrategistas do US Army, sobre o papel que podem ter os guerrilheiros colombianos com sua experiência acumulada na guerra de guerrilhas, diante de uma eventual invasão gringa na Venezuela.

É bom para pensar, não é?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

AMÉRICA LATINA – O PRÓXIMO ORIENTE MÉDIO DOS EUA – COLÔMBIA, A PORTA DE ENTRADA


imagemCrédito: Laerte Braga


Laerte Braga

O mega traficante Álvaro Uribe encerra seu segundo mandato no dia 7 de agosto. Entrega o cargo ao novo presidente colombiano, seu aliado e de seu partido. Uribe tentou a todo custo um terceiro mandato. Não o conseguiu por duas razões simples. A primeira delas a fratura junto aos colombianos seria de tal ordem que as guerrilhas insurgente das FARCs e do ELN seriam fortalecidas pelo descontentamento popular. E segundo por conta dos documentos liberados por organismos do seu principal aliado, os EUA, ligando-o desde o início de sua carreira política ao tráfico de drogas.

Seria incômodo a qualquer presidente dos EUA ter que explicar aos acionistas e o entorno que habita o complexo empresarial e militar daquele país a presença de um traficante na presidência do maior aliado latino-americano.

A denúncia de Uribe sobre a presença de guerrilheiros das FARCs e do ELN em território da Venezuela tem dois aspectos também. Em setembro serão realizadas eleições na Venezuela e as pesquisas indicam vitória do partido do presidente Chávez. É sistemática a ação golpista dos norte-americanos em países que não se curvam (como se curva a Colômbia de Uribe) ao império terrorista de Washington. E segundo, no final do mandato, garantir um lastro de apoio político para evitar qualquer problema futuro com seu envolvimento no tráfico de drogas e assassinatos constantes de lideranças de oposição.

Para levantar a opinião pública colombiana basta apelar para o acendrado e canalha patriotismo dos militares (boa parte ligada ao tráfico de drogas) e contar com o apoio de Washington.

O império terrorista norte-americano vive uma de suas maiores crises e sob a perspectiva da História começa a encarar o declínio. As guerras constantes em sua trajetória se mostram hoje necessárias à sobrevivência de todo o conglomerado terrorista dos EUA.

Num contexto de tempo e espaço diversos se começa a viver a situação de bipolaridade mundial. Se antes era EUA versus UNIÃO SOVIÉTICA, hoje os EUA se defrontam com a China e os chineses descobriram o remédio capitalista para enfrentar o gigante da América.

Esse jogo é do agrado tanto dos EUA, como da China.

Manter o controle sobre países que consideram satélites, caso dos países latino-americanos, é fundamental. Já têm o domínio da totalidade da Europa, um continente falido e cercado de bases militares da farsa OTAN por todos os lados.

Uma guerra no Afeganistão, uma guerra no Iraque, o Oriente Médio sob o tacão nazi/sionista de seu principal aliado, Israel. E agora governos independentes de Washington na América Latina.

Anexaram o México como colônia de segunda categoria (historicamente fazem isso desde a tomada a Califórnia, do Texas e outros territórios mexicanos). Têm o Canadá como colônia de primeira categoria. Promovem golpes em países como Honduras, instalam bases militares na Costa Rica (“sem a polícia sem a milícia...”) e numa realidade sustentada por um arsenal nuclear capaz de destruir o mundo cem vezes, se impõem na chantagem da democracia, da liberdade que pode ser desmontada na versão armas químicas e biológicas de Saddam Hussein. Ao final não passavam de velhos fuzis de um exército brancaleônico de um ditador inventado pelos EUA.

Querem um novo Oriente Médio, recheado de bases militares, com o controle político e econômico da América Latina, um processo de recolonização que se materializa em governantes corruptos como Álvaro Uribe ou Pepe Lobo em Honduras e outros tantos.

Hoje, têm o controle da grande mídia nos países latino-americanos (“não queremos prejudicar os nossos amigos norte-americanos” – William Bonner explicando a alunos e professores de uma universidade paulista porque determinado fato não seria noticiado no JORNAL NACIONAL). Influenciam e comandam a maior parte das forças armadas de países latino-americanos (inclusive as brasileiras) e desnecessário dizer que o grande empresariado, banqueiros e latifundiários em qualquer país dessa parte do mundo é adereço desse modelo.

O que está em jogo é a sobrevivência do império terrorista norte-americano.

Se a América Latina e os povos latino-americanos não se curvarem um novo Oriente Médio está para ser criado. A Colômbia é a porta de entrada dessa barbárie.

A “classificação” de movimento “terrorista” aplicada às FARCs-EP foi uma decisão do presidente George Bush. As Nações Unidas enxergam as FARCs-EP como movimento “insurgente”.

A satanização de alguns países, seus governos e dos movimentos populares em todos os cantos do mundo foi o modo escolhido por um primata que presidiu os EUA por oito anos, Bush, a partir de uma fraude eleitoral, é a velha conversa de criar um fato irreal e a partir dele gerar uma verdade/mentira.

No caso da Colômbia, Enrique F. Chiappa, em “A NOVA DEMOCRACIA”, ano VIII, nº 65, maio de 2010, usa a expressão falso/positivo. Ilustra-a, para esclarecer, com o exemplo de um diagnóstico médico. Uma doença “infectocontagiosa potencialmente letal diagnosticada erroneamente.” O caso de uma pessoa que convive anos com um diagnóstico equivocado e num momento percebe o erro médico.

Falso/positivo é a realidade criada pelos EUA e sustentada pela mídia podre de países latino-americanos, no apoio a governos títeres e terroristas como o de Álvaro Uribe. O ser traficante de drogas é uma espécie de preço que cobra aos EUA, a tolerância silenciosa em função do interesse maior.

Quando o embaixador dos EUA no Brasil, durante o governo terrorista de Garrastazu Medice relatou ao presidente Nixon os horrores da tortura praticada por militares no País, ouviu em resposta – “é uma pena, mas temos que levar em conta que ele é um aliado importante” –.

Num determinado momento da história da Colômbia os movimentos insurgentes depuseram armas e transformaram-se em partidos políticos. Um acordo firmado entre o governo central e as forças rebeldes. Passadas as eleições onde conquistaram várias cadeiras no Congresso, em assembléias departamentais, prefeitos e autoridades outras, mais de três mil eleitos foram assassinados.

Contrariavam os interesses de elites e militares no grande negócio do estado terrorista da Colômbia, o tráfico de drogas.

No bombardeio de um acampamento de estudantes e insurgentes no Equador, em 2008, o governo colombiano afirmou ter encontrado um computador de Raul Reys, chanceler das FARCs-EP, onde estavam as provas das ligações do governo Chávez com a guerrilha.

Um mês depois não se falava no assunto. Peritos de todas as partes do mundo foram unânimes em afirmar que o computador fora alterado por agentes do governo colombiano.

As fotos de guerrilheiros em território venezuelano foram feitas por satélites norte-americanos. A tecnologia da mentira e da destruição permite a eles que, no arsenal que destrói o mundo cem vezes, coloquem os guerrilheiros em qualquer parte do mundo. Na Venezuela, no Brasil, onde quer que os interesses terroristas dos EUA falem mais alto.

Os últimos vagidos do governo Uribe mostram esse desespero em busca da sobrevivência política em seu país e o submundo terrorista dos EUA, que corre por baixo da Casa Branca, com a conivência da Casa Branca.

A Colômbia e um país governado pelo narcotráfico e por terroristas garantidos pelas bases militares dos EUA. Não é nem surpresa, pois militares norte-americanos estão envolvidos em tráfico de drogas e mulheres no Iraque, no Afeganistão e países do Leste Europeu, a denúncia ecoa entre os próprios governos colonizados da Europa, preocupados com eleições futuras.

Um narcotraficante incomoda muito menos que um insurgente. E além do que gera dinheiro para os cofres de banqueiros. Na lógica capitalista de exploração do homem pelo homem, diagnóstico de Marx, gera empregos, expande o comércio, etc, e tal.

O tráfico de drogas não é e nem nunca foi o Morro do Alemão no Brasil, ou qualquer morro colombiano. É o presidente de um país chamado Colômbia criado e gerado por Pablo Escobar e vai por aí afora, nessa dimensão.

Existem muitas “colômbias” nesse sentido.

Pode-se até fazer uso da frase de Paulo Maluf quando candidato a uma das muitas eleições que disputou – “quer estuprar estupra, mas não mata”. Quer traficar, trafica, mas patrioticamente em defesa da democracia e dos “negócios” dos EUA”.

Quando da guerra de invasão, ocupação e saque do petróleo iraquiano, diante da resistência inicial de alguns setores daquele país, o secretário de Defesa de Bush afirmou à imprensa que a “operação militar” mudaria de nome. Ao invés de “justiça e liberdade” passaria naquele momento à fase “choque e pavor”. “Negócios” para os norte-americanos pode ser também uma questão de terminologia.

Isso, para eles, é irrelevante. Soa ao mundo inteiro da mesma forma que soou aos iraquianos. Com a diferença que iraquianos viveram o “choque e pavor” na própria pele, vivem ainda. E o resto do mundo escutou o senso de “justiça e liberdade” dos EUA.

Ou já nos esquecemos das imagens de tortura em prisões do Iraque? Do saque das peças do museu babilônico? As tropas de Hitler tentaram colocar as mãos em várias peças do museu do Louvre, na ocupação durante a 2ª Grande Guerra, para exibi-las no Museu de Berlim. As peças do museu babilônico estão em museus privados de New York.

GUERNICA, o monumental painel de Picasso retratando a barbárie fascista de Franco na Espanha, só chegou aos espanhóis com o fim da ditadura.

Quando um paspalho como Índio da Costa, vice de José Arruda Serra, fala sobre envolvimento do governo brasileiro e seu partido com as FARCs-EP e com o narcotráfico, não o faz por iniciativa própria. É só um avião com diploma de primeiro, segundo e terceiro graus dos donos, tentando criar um debate irreal, mentiroso, dentro de uma lógica colonizadora (“para onde se inclinar o Brasil se inclinará a América Latina” – Richard Nixon) e no momento que os boss mandam.

Por ser um paspalho e empregado desse modelo, é mais cômodo para os de cima que ele fale.

Na Colômbia existe um estado de terror. Lideranças sindicais, camponesas, de partidos de oposição, são sistematicamente assassinadas. Estão dentro do que chamam mundo institucional. Da “ordem e da lei”. Mas não curvam à entrega do país aos colonizadores de Washington e tampouco aos grupos militares e para-militares que sustentam o governo do tráfico.

Felipe Zuleta em um documentários “UM CRIMEM QUE SE PAGA CON LA MUERTE”, mostra a história do terrorismo oficial. Toda a barbárie do governo colombiano contra a população civil indefesa.

Duas mães cujos filhos foram assassinados pelo terrorismo do tráfico de Uribe e que recebem a versão oficial que a guerrilha matou seus filhos. Perdura até que uma vala comum mostra que, ao contrário, o governo assassinou os rapazes. Esse mesmo governo muda a versão. “Os filhos eram guerrilheiros”.

O tráfico continua impune. Isso não vai sair nunca no JORNAL NACIONAL, ou na FOLHA DE SÃO PAULO, ou em VEJA, pois são cúmplices. Um dos papéis que lhes cabe cumprir é exatamente o de esconder fatos assim, corriqueiros na Colômbia e imputar aos resistentes, quaisquer que sejam, os crimes do tráfico.

O fato aconteceu na cidade de Soacha, próxima a Bogotá e com 400 mil habitantes.

Mario Montoya, general e democrata colombiano é um dos implicados em assassinatos de civis, trabalhadores escravos (no tráfico) e acaba tendo que renunciar. Como prêmio, virou embaixador.

Valas com corpos de desaparecidos são encontradas com freqüência em áreas não controladas pelas FARCs-EP ou pelo ELN. Uribe chegou a admitir que alguns militares estavam envolvidos “nesses assassinatos”. Escolheu os bodes expiatórios e pronto, tudo continua tranqüilo.

Envolver Chávez e gerar uma realidade mentirosa sobre as FARCs-EP e os ELN (última guerrilha criada por Chê Guevara) é uma jogada. Só isso. Nada além disso.

Um passo na sistemática política golpista contra o presidente da Venezuela, uma tentativa de criar um Oriente Médio na América Latina.

Por que? Para que possam, à semelhança do que fazem naquela parte do mundo, ocupar, saquear e controlar a partir de bases militares, governos servis e corruptos, o que fazem também na Europa, Ásia e África.

O complexo terrorista da empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não tem escrúpulo algum. Suas garras e tentáculos são maiores e bem mais cruéis do que se possa imaginar.

Não importa que um piloto do alto e de dentro da cabine de seu avião imagine que uma cerimônia de casamento no Afeganistão seja um aglomerado de “terroristas do Talibã”. Ele os mata e um pedido de desculpas é emitido em nota fria e insensível de uma organização terrorista – EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A –. Lido em todos os cantos pela mídia dócil e venal.

E enquanto isso, milhões de norte-americanos vivem na linha da miséria, desabrigados, sem educação pública, saúde, mas os grandes conglomerados que controlam a Casa Branca pagam, com dinheiro desses milhões, os tais bônus por desempenho.

O nome desse desempenho é terrorismo, com todas as suas implicações. Assassinatos, seqüestros, estupros, tortura, atentados, muros e campos de concentração, toda a barbárie que é intrínseca aos EUA e ao sionismo.

E no final são só “negócios”. Mas nesse caso nem há a frase clássica da máfia. “Nada pessoal, são só negócios”. Não consideram como seres humanos, pessoas, os de outros cantos que não os dos EUA e Israel e mesmo assim nem todos. Acreditam-se ungidos como povo eleito, superior.

Tudo igualzinho a Hitler.

A luta do povo e do governo venezuelano é a luta dos povos latino-americanos. E não tem essa de o Zorro chegar e salvar. Não.

Exige consciência, organização e capacidade de resistência, sob pena de nos transformamos em adereço da coroa imperial da organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Para quem acha que COLGATE resolve doze problemas bucais, fazer o que?

É o jeito deles de dizer que um desinfetante é mais inteligente que qualquer um de nós. Pode ser o desinfetante Uribe, ou Índio da Costa, Ana Maria Braga, Faustão, ou as “pesquisas” do DATAFOLHA ou IBOPE (GLOBOPE).