quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vergonha militar no RS

Mais uma vez o nosso exército mostra sua cultura fascista e autoritária contra movimentos de cunho democrático.

Segue abaixo reportagem:

Toque de recolher

POSTADO POR VINNA QUARTA-FEIRA, JANEIRO 26, 2011



Dois oficiais do Exército que defendem mais democracia nos quartéis enfrentam a ira das Forças Armadas, são presos e correm o risco de ser expulsos da corporação

O capitão paraquedista Luiz Fernando Ribeiro de Sousa está há quase dois meses proibido de sair de sua residência em uma vila militar na pacata cidade de General Câmara, a 80 quilômetros de Porto Alegre. Militar da ativa e oficial do Arsenal de Armas do Rio Grande do Sul, capitão Fernando, como é conhecido, está preso e sentará no banco dos réus nos próximos dias diante de um Tribunal Militar que poderá afastá-lo dos quartéis. Considerado inimigo do Exército brasileiro, ele fundou há dois anos um movimento, junto com outros capitães, batizado de Capitanismo – que defende a adequação das normas da caserna à Constituição Federal. Na prática, Fernando advoga pela reformulação do Estatuto e do Código Penal Militar, ambos anteriores à Carta Magna de 1988. “Defendemos a manutenção da hierarquia e da disciplina militar, mas as coisas mudaram nas últimas quatro décadas”, escreveu ele à presidente da República, Dilma Rousseff, ainda durante a campanha eleitoral.

Fernando foi candidato do PT a deputado federal no Rio Grande do Sul nas últimas eleições. Durante a campanha, saiu às ruas defendendo propostas que causaram extremo desconforto no alto comando do Exército, como mais democracia nos quartéis, a descriminalização da presença de homossexuais assumidos nas tropas, assim como a implantação da Comissão da Verdade, apuração dos crimes praticados por militares durante a ditadura. O capitão não se elegeu, teve 2.158 votos, mas suas propostas têm repercutido até hoje.

Também no Rio Grande do Sul, um outro oficial do Exército tem enfrentado reprimendas severas das Forças Armadas por conta de suas opiniões. Autor do livro “Exército na Segurança Pública: uma Guerra Contra o Povo Brasileiro” (editora Juruá), o capitão Mário Soares, lotado no 3º Batalhão Logístico do Exército, em Bagé (RS), também enfrentou a prisão domiciliar ao criticar as Forças Armadas. “O Exército não pode mais ser uma ilha dentro do Estado”, argumenta. O livro, lançado no final de 2010, é resultado do mestrado em ciências penais que ele concluiu no ano passado e contém críticas ao uso das Forças Armadas no combate ao crime comum. “O preparo do Exército para desenvolver ações de polícia enfraquece a Defesa Nacional”, afirma Soares. Para ele, os armamentos adotados pelos militares em operações na cidade “têm capacidade de perpassar e destruir várias pessoas, pois os militares têm na força de seus armamentos a condição única de sua existência”.

Em ambos os casos, o Exército justifica que, oficialmente, os militares foram confinados em seus respectivos quartéis não pelas opiniões, mas pelo crime de deserção, ou seja, se afastarem por mais de oito dias consecutivos da caserna. A mesma estratégia já havia sido adotada com o casal de sargentos homossexuais Leci de Araújo e Fernando Figueiredo, em 2008. Após se declararem abertamente gays, os dois foram detidos por deserção. Agora, o Ministério Público Federal investiga se houve irregularidades na detenção e se houve tortura enquanto os dois estavam presos no quartel em que eram baseados.

No episódio dos militares do Rio Grande do Sul, não há acusações de agressão. Mas em ambos os casos os oficiais dizem que foram detidos de forma irregular. Soares se defende, afirmando que tinha bons motivos para não estar no quartel na data prevista de seu retorno. O militar foi passar as festas de fim de ano na Bahia, onde vive sua família, e encontrou o pai com uma doença degenerativa em estágio adiantado, a mãe em depressão profunda e procurou ajudar o irmão, deficiente físico, que mora com os dois. Diante dos problemas, Soares – que é tutor do pai – resolveu ficar um pouco mais para ajudar e, por fim, o drama familiar acabou por abatê-lo também. “Um psiquiatra diagnosticou que eu estava emocionalmente abalado”, explica Soares. “Tive o cuidado de levar o atestado ao quartel na Bahia no dia 31 de dezembro, para justificar o fato de não estar presente na data marcada para o regresso.” O documento não foi suficiente para justificar sua ausência, e ele ficou preso durante oito dias.

SILÊNCIO: Afastado do Exército desde março,
o capitão Fernando Ribeiro está em
prisão domiciliar há dois meses



Como o companheiro de farda, o capitão Fernando também está sendo acusado da prática do crime de deserção. Assim que terminaram as eleições em outubro, o Exército exigiu o retorno imediato do militar ao trabalho, antes mesmo da publicação oficial dos resultados do Tribunal Regional Eleitoral, que aconteceu em 3 de novembro. Segundo o militar, ele não recebeu a ordem: “O Exército enviou a convocatória para um endereço errado e não para o meu na vila militar onde vivo”. O imbróglio não para por aí. Ao convocar seu retorno ao quartel, a ordem do Comando do Sul contraria a decisão do chefe-maior do Exército, general Enzo Martins Peri, que, em março de 2010, afastou o capitão Fernando das atividades militares por tempo indeterminado até que ele responda ao Conselho de Justificação – um tribunal que pode expulsá-lo das fileiras militares por causa de suas opiniões públicas sobre as Força Armadas. A decisão de Peri foi baseada em entrevistas que Fernando deu a órgãos de imprensa e a blogs na internet, em que defendia suas ideias.


De acordo com especialistas em área militar, as Forças Armadas utilizam-se do artifício da deserção para condenar as vozes dissidentes. Quem desqualifica a tese de deserção é o procurador aposentado da Justiça Militar João Rodrigues Arruda. Uma das maiores autoridades brasileiras sobre direito militar, Arruda explica que o crime não tem mais lugar entre os oficiais, já que eles não precisam desertar para sair do Exército. “A qualquer momento, eles podem pedir demissão. Então, para que praticar um crime?”, questiona Arruda. Procurado para explicar os motivos das prisões dos dois oficiais baseados no Rio Grande do Sul, o Exército não quis se pronunciar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Na mira do sonho americano

Samuel Johnson, autor inglês da segunda metade do século XVIII, disse que o patriotismo era o último refúgio do canalha. Sua sentença se aplica bem ao caso da extrema direita estadunidense. Ninguém duvida da safadeza de personagens como Sarah Palin e alguns pseudo-jornalistas, mas agora se tem a conexão direta com o super patriotismo homicida. É importante não esquecer que no Arizona já existia um ambiente político protofascista que literalmente tem os imigrantes latinos na mira. A direita e seus aliados nos meios de comunicação foram o motor do clima de ódio que impera não só no Arizona, mas em muitos outros estados dos EUA. O artigo é de Alejandro Nadal.

Alejandro Nadal – La Jornada

Senhora, Sarah Palin

O portal de internet do comitê político de Sarah Palin incluía Gabrielle Giffords, a parlamentar do Arizona, na lista dos 20 membros do Congresso que tinham aprovado a legislação de Obama sobre a saúde. Não era uma lista qualquer. Os nomes apareciam abaixo de um mapa, a cujos estados esses parlamentares pertencem, marcados com a típica cruz de mira telescópica de um rifle. Na parte superior do mapa havia outra legenda belicosa, em que se faz alusão à necessidade de resistir.

A que se deve resistir, senhora Palin? Resposta: a nada menos que a marcha secular em direção ao socialismo que a administração Obama quer impor aos Estados Unidos. Assim mesmo: há uma marcha secular em direção ao socialismo e Obama é o artífice dessa transformação. Essa retórica foi referência repetida de Palin e de outros safados da extrema direita nos Estados Unidos.

Desde que apareceu o mencionado mapa no portal da senhora Palinwww.palinpac.com muitas pessoas notaram essa incitação à violência. Mas nem Palin, nem os seus seguidores fizeram algo para mudá-la ou para modificar o tom da retórica utilizada para designar os seus opositores políticos. A senhora Palin introduziu seu mapa dos 20 parlamentares democratas malvados no twitter, com a frase: “Não retrocedam! Ao contrário, recarreguem!”.

Hoje a representante Giffords luta para sobreviver num hospital de Tucson, depois que um fanático disparou contra ela, na cabeça, em 8 de janeiro, no momento em que a parlamentar levava a cabo uma reunião destinada a entrar em contato direto com seus eleitores. O assassino matou 6 pessoas (inclusive uma criança de 9 anos) e feriu outras 14. Pode ser que o homicida Jared Loughner seja uma pessoa perturbada mentalmente, mas isso não elimina a conexão com o discurso da incitação à violência utilizado por Palin e muitos políticos que mantém posições conservadoras nos Estados Unidos.

O opositor de Gifford no mesmo distrito eleitoral em 2010 é Jesse Kelly, membro da extrema direita do Partido Republicano. É provável que este personagem seja quem mais longe foi na incitação à violência. Sua marca de campanha no ano passado incluía a convocatória a um ato com estas palavras: “Dê a vitória em novembro ao branco. Ajude a retirar Gabrielle Giffords de seu posto. Dispare um M16 automático com Jesse Kelly”. O quadro mostrava o político, um ex-marine, com seu uniforme de campanha, empunhando seu querido fuzil.

A militarização da retórica eleitoral nos Estados Unidos não é casualidade. Em meio a sua pior crise econômica em sete décadas, o país cada vez afunda mais numa trajetória de decadência. Seu setor financeiro, outrora orgulho de seu desempenho econômico, foi o epicentro dessa crise. Hoje a triste recuperação promete altos níveis de desempenho para muitos anos. A desigualdade econômica se parece cada vez mais com a de um país subdesenvolvido, dominado por uma oligarquia feroz. A extraordinária concentração de riqueza vai de par com a deterioração do sistema educativo em todo o país. Por último, os desequilíbrios macroeconômicos que marcam a economia estadunidense não são só um problema doméstico, mas, dado o papel chave do dólar no sistema internacional de pagamentos, pioram a dor de cabeça da economia mundial.

O senhor Loughner provavelmente não tem ideia desses problemas. Em seu delírio, pensa que só atua defendendo o Sonho Americano que a senhora Palin reclama para si com tanta insistência. Equivoca-se. O paradoxo é que a deputada Giffords não era a única na mira da nova extrema direita estadunidense. O principal alvo desse movimento é precisamente toda a geração de Loughner, uma geração golpeada e condenada a viver sem educação, sem a promessa de um emprego bem remunerado e estável, sem serviços de saúde adequados. Uma geração perdida que nunca poderá aspirar a um melhor nível de vida. Seu sacrifício é para que uma pequena minoria de privilegiados possam viver o sonho americano, sem sonhar com mais nada.

Samuel Johnson, autor inglês da segunda metade do século XVIII disse que o patriotismo era o último refúgio do canalha. Sua sentença se aplica bem ao caso da extrema direita estadunidense. Ninguém duvida da safadeza de personagens como Palin e alguns pseudo-jornalistas, mas agora se tem a conexão direta com o super patriotismo homicida.

Só que não há que se esquecer que no Arizona já existia um ambiente político protofascista que literalmente tem os imigrantes latinos na mira. A direita e seus aliados nos meios de comunicação foram o motor do clima de ódio que impera não só no Arizona, mas em muitos outros estados. Afinal de contas, como disse Soljenitsin, todo aquele que proclama como método a violência inexoravelmente deverá eleger a mentira como princípio.

(*) Alejandro Nadal é economista, professor pesquisador do Centro de Estudos Econômicos, no Colégio do México. Colaborador do jornal La Jornada.

Link para o original no La Jornada:

Tradução: Katarina Peixoto

Fonte: La Jornada via Carta Maior

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Arizona: o M16 abriu fogo

imagemCrédito: Resumo Latino-americano


Atilio Borón

O discurso reacionário nos Estados Unidos, somado à crise em que vive o país e o avanço da ultra-direita, teve como consequência o atentado contra Giffords.

Resumen Latinoamericano/Página12 - O criminoso atentado contra a congressista democrata Gabrielle Giffords e algumas pessoas que estavam próximas – que até agora contabiliza a morte de seis pessoas, incluindo o juiz federal John M. Roll – põe em destaque o alcance do processo de fascistização em curso na sociedade norte-americana. É claro que a explicação dada tanto pela Casa Branca quanto pelos meios de comunicação, rechaçam essa interpretação. Para eles o ocorrido é obra de um “louco”, mais um da venenosa linhagem que matou John F. e Robert Kennedy, Martin Luther King e Malcom X, para citar apenas personalidades significativas da cena política norte-americana.

Não existe a menor intenção de vincular o ocorrido em Tucson com as profundas tendências da sociedade norte-americana, que afloram periodicamente, cada vez mais virulentas, com maior impacto massivo (McCarthy, Reagan, Bush Jr., agora o Tea Party) e com novas vítimas. O mesmo ocorreu nos casos anteriores: a prova é o sinistro Informe Warren – assim chamado pelo nome do presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos que presidiu a comissão investigadora do assassinato de John F. Kennedy – onde se sustentou que uma só pessoa, Lee Harvey Oswald, foi responsável pelo magnicídio e que não houve conspiração para perpetrá-lo. Não é um dado anedótico recordar que um dos integrantes dessa comissão era o ex-diretor da CIA, Alan Dulles. Ele encarregou a raposa de cuidar do galinheiro.

Gabrielle Giffords, que ainda luta desesperadamente pela vida, representa uma corrente progressista dentro dos democratas. Isso é algo sumariamente perigoso num Estado como o Arizona, cuja governadora, a racista republicana Jan Brewer, promulgou em maio de 2010 uma lei que autoriza a polícia a deter e exigir documentos pessoais que comprovem a condição de residência a qualquer pessoa de aparência suspeita, leia-se “latinos”. Giffords se opôs valentemente a essa iniciativa. No Congresso, apoiou a Lei de Reforma do Sistema de Saúde e se manifestou favorável à reforma migratória, à investigação com células-mães e às energias alternativas. Assim, se constituiu numa vítima perfeita para a crescente legião de fascistas norte-americanos.

Por conta disso, seu adversário das recentes eleições parlamentares, Jesse Kelly, um ex-sargento dos marines que amargou a derrota no Iraque, aparecia num cartaz de campanha empunhando um rifle de assalto M16, convidando os eleitores a esvaziar seu carregador sobre Giffords (foto). Candidato da horda do freaks do Tea Party, o nome desse adversário havia aparecido – como recorda Fidel em sua “Reflexão” – num anúncio patrocinado por Sarah Palin, como uma das regiões a serem conquistadas para o movimento nas eleições de novembro passado. Seu distrito, como outros dezenove, estava marcado por uma mira de fuzil. Essa descarada apologia à violência não perturbou sua divulgação nas tão louvadas instituições da república imperial. O trágico desenlace de tanta violência era apenas questão de tempo. Numa repugnante demonstração de hipocrisia, o sítio web de Kelly colocou no ar hoje um anúncio dizendo que o autor intelectual do crime elevava suas orações pela recuperação da congressista e pelas vítimas fatais do incidente. O mesmo fez o presidente Obama, incapaz de arbitrar algumas medidas mais concretas para pôr fim à crise que está destruindo seu país. Com suas orações seu empenho não irá muito longe.

Existem alguns segredos que será necessário explorar para compreender o ocorrido. Em primeiro lugar, o mais elementar: um país embarcado numa desorbitada militarização internacional requer o cultivo de atitudes patrióticas, fanáticas e violentas para sustentar ideologicamente de seus planos de conquista militar. O problema é que depois fica impossível evitar que essas qualidades se reproduzam no espaço doméstico, impossibilitando estabelecer um âmbito de debate sereno e racional na política nacional. Isto foi advertido por Tocqueville há mais de um século e meio e é bastante atual. Não é uma casualidade que Kelly tenha proposto esvaziar o carregador de sua M16 sobre Giffords. Alguém tomou nota dessa mensagem e o fez.

Segundo: o papel dos meios de comunicação nos Estados Unidos – e em especial a cadeia Fox – que salvo poucas exceções, permanentemente alimentam o racismo, o fanatismo, a intolerância e a violência ante a indiferença das instituições, que deveriam regular o exercício da liberdade de imprensa. Isso não é feito sob o pretexto de defender a sacrossanta propriedade privada e a liberdade de expressão, ainda que esta seja utilizada para incitar o magnicídio.

Terceiro: a crise econômica que, como se sabe, estimula toda classe de condutas anti-sociais, tendentes a criminalizar e inclusive satanizar o outro, o diferente. Um país onde os pobres empobrecem cada dia mais e os setores médios-baixos sentem que afundam na pobreza, enquanto contemplam uma minoria que enriquece escandalosamente, cria uma área de cultivo inigualável, propícia para o aparecimento de comportamentos e atitudes berrantes que, rapidamente, serão julgadas como normais. Por exemplo, esvaziar simbolicamente um carregador de um M16 num adversário político. As consequências estão aparecendo.

Fonte:http://www.resumenlatinoamericano.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2570&Itemid=39&lang=en

Tradução: Maria Fernanda M. Scelza.

domingo, 2 de janeiro de 2011

20 pontos de reflexão

É quase Natal, um ano está perto de acabar e outro de começar.

Tempo de resumos.

Fiquem descansados: nada de reflexões pseudo-filosóficas.

Só alguns dados.

  1. Segundo a UN Conference on Trade and Development (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e o Desenvolvimento), o número de "Países menos desenvolvidos" dobrou nos últimos 40 anos.
  2. Os "Países menos desenvolvidos" gastaram 9 bilhões de Dólares para as importações de alimentos em 2002. Em 2008 este montante subiu para 23 biliões de Dólares .
  3. O rendimento médio per capita nos Países mais pobres da África caiu de 1/4 nos últimos 20 anos.
  4. Bill Gates tem um património líquido da ordem de 50 bilhões de Dólares. Existem cerca de 140 Países no mundo que têm um PIB anual menor do que a riqueza de Bill Gates.
  5. Um estudo do World Institute for Development Economics Research (Instituto Mundial de Investigação sobre Economia do Desenvolvimento) mostra que a metade inferior da população mundial, detém cerca de 1% da riqueza global .
  6. Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo vai para a cama com fome todas as noites.
  7. 2% das pessoas mais ricas detêm mais de metade de todo o património imobiliário do mundo.
  8. Estima-se que mais de 80% da população mundial vive em Países onde o fosso entre ricos e pobres está a crescer.
  9. A cada 3,6 segundos alguém morre de fome, e 3/4 são crianças com menos de 5 anos .
  10. Segundo a Gallup, 33% da população mundial afirma não ter dinheiro suficiente para comprar comida.
  11. Enquanto estamos a ler este artigo, 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo estão a sofrer com a falta de serviços básicos de saúde.
  12. Segundo o mais recente "Global Wealth Report" do Credit Suisse, 0,5% das pessoas mais ricascontrolam mais de 35% da riqueza global .
  13. Mais de 3 biliões de pessoas, quase metade da população mundial a , vivem com menos de 2 Dólares por dia.
  14. O fundador da CNN, Ted Turner, é o maior proprietário privado de terras nos Estados Unidos. Hoje, Turner é dono de cerca de 2 milhões de hectares, mais de 8.000 quilómetros quadrados de terra. Esta quantidade é maior do Delaware e Rhode Island juntos . Turner também pede restrições impostas pelo governo para limitar a 2 ou menos filhos por casal , na óptica dum controle do crescimento populacional.
  15. 400 milhões de crianças no mundo não têm acesso a água potável.
  16. Aproximadamente 28% das crianças dos Países em desenvolvimento são consideradas desnutridas ou têm um crescimento reduzido devido à desnutrição.
  17. Estima-se que os Estados Unidos detêm cerca de 25% da riqueza total do mundo.
  18. Estima-se que o inteiro continente Africano possui apenas 1% da riqueza total do mundo.
  19. Em 2008, cerca de 9 milhões de crianças morreram antes da idade de cinco anos. Cerca de 1 / 3 de todas essas mortes deveu-se, directa ou indirectamente, à escassez de alimentos.
  20. A mais famosa família de banqueiros do mundo, os Rothschilds, acumulou fortunas imensas enquanto o resto do mundo ficou preso na pobreza. Aqui está o que diz Wikipedia (versão inglesa) sobre a riqueza da família Rothschild: Alegou-se que durante o século 19, a família teve de longe a maior fortuna privada do mundo, e de longe a maior fortuna da história moderna.

Fonte original: The Economic Collapse

Extraido de: http://informacaoincorrecta.blogspot.com/2010/12/20-pontos-de-reflexao.html